Pesquisa

No passada sexta-feira, dia 20 de janeiro às 9h30, realizou-se no auditório da escola uma palestra comemorativa do Dia Internacional da Memória. A palavra foi tomada pelo Doutor Sérgio Neto, Historiador e Investigador do CEISXX, uma
instituição da Universidade de Coimbra. A organização, essa, foi gerida pelo Núcleo de Estágio de História da escola. A comunicação teve dois momentos distintos: um primeiro, onde o Dr. Sérgio apresentou um pouco das “vestes” de historiador, abrindo as hostes com a questão: “O que faz um investigador em História?”. A partir deste rastilho, o orador mostrou os cantos do seu ofício, bem como as diferentes realidades em que a História se insere. O orador apresentou igualmente um espólio interessante do seu arquivo fotográfico, centrado numa das suas áreas de pesquisa, a Primeira Guerra
Mundial.
No segundo tempo, focando nos totalitarismos, avançou com linhas que levaram a uma reflecção profunda e necessária da sociedade civil. Deixou claro de que existe um conjunto de pessoas que branqueia os acontecimentos do Holocausto, o que representa um claro perigo existente. De facto, com o distanciar dos eventos, é necessário um trabalho de sensibilização, para que as datas e as memórias que as mesmas carregam não sejam esquecidas, e por consequência, desvalorizadas e desrespeitadas. Ligado a esta linha apresentada, o Dr. Sérgio apresentou o conhecido Paradoxo da Intolerância, de Karl Popper. A premissa é clara: devemos tolerar o intolerável? O autor afirma categoricamente que não, pois deixando permitindo o crescimento das ideias intolerantes, quando as mesmas estiverem em posição de controlo, tomarão decisões autoritárias, não tolerando o contrário do que representam. Apesar de todas as parecenças que o presente possa ter com o passado, pelas coincidências tão claras observáveis, a realidade, tal como o Dr. Sérgio Neto sublinhou, a História Não se repete. Pode ter muitos pontos em comum, pode coincidir na parcialidade, mas nunca é cem por cento igual.
Apesar de tudo, vale refletir sobre as linhas relativas entres o passado e o presente, fazendo o melhor possível para que a sociedade não caia na facilidade dos autoritarismos, a mesma que foi apresentada no decorrer do século XX, e que hoje surgem individualidades que branqueiam a realidade, lançando agitação disfarçada de verdade, alimentando o descontentamento com ignorância. Como Winston Churchill afirmou: A democracia é o pior dos regimes… à exceção de todos os outros”.

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